Má liderança ainda é a principal causa que afasta os profissionais do mercado de trabalho
Especialista em liderança de equipes e mentora indica como evitar o descontentamento de colaboradores nas empresas

De acordo com uma pesquisa feita pela Forbes, 90% dos profissionais já tiveram líderes tóxicos e estiveram presentes em uma cultura que apresenta características de abuso de poder, comunicação violenta e excesso de controle.
Em razão disso, a evasão dos funcionários dentro das empresas que mantêm uma liderança tóxica está em 62%, segundo a FGV.
Para evitar o descontentamento dos colaboradores e garantir o sucesso empresarial dentro do mercado, o caminho indicado por especialistas é a liderança humanizada.
Visando melhorar o comprometimento, entusiasmo e o rendimento das equipes, essa iniciativa coloca o colaborador no centro da administração, não apenas modificando a forma de liderar, mas também fortalecendo os resultados organizacionais.
Esse tipo de orientação é uma das formas mais almejadas dentro do mundo corporativo, pois se trata de um diferencial competitivo, sendo capaz de reter talentos, fortalecer o nome da marca e melhorar o clima organizacional.
Para Fabiana Nunes, especialista em liderança, formatação de equipes e ex-executiva com histórico de burnout, a verdadeira liderança vai além dos números, tocando vidas, inspirando histórias e construindo legados.
Ela considera que a liderança humanizada começa com empatia, reconhecendo que cada membro da equipe tem sonhos, medos e ambições que merecem respeito e acolhimento.
“Minha jornada ensinou que líderes são mais fortes quando se permitem ser humanos. No mundo corporativo, ninguém alcança o topo sozinho”, diz.
A especialista também define que liderar humanamente não é apenas um gesto altruísta, mas também uma estratégia poderosa para impulsionar o desempenho dos colaboradores.
Um estudo feito pela Universidade de Warwick corrobora, constatando que a felicidade no trabalho aumenta a produtividade em até 12%. A empresa Leadership IQ, por exemplo, afirma que líderes ineficientes custam 7% do lucro das empresas.
Nunes finaliza dizendo que as empresas se ajustam a um mundo inconstante, e a liderança humanizada se destaca como um diferencial primordial, pois ao adotar uma postura empática, os líderes melhoram o desempenho individual e coletivo, garantindo um sucesso a longo prazo.
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