Má liderança ainda é a principal causa que afasta os profissionais do mercado de trabalho

Especialista em liderança de equipes e mentora indica como evitar o descontentamento de colaboradores nas empresas

Jan 22, 2025 - 08:57
Má liderança ainda é a principal causa que afasta os profissionais do mercado de trabalho
Evasão dos funcionários dentro das empresas que mantêm uma liderança tóxica está em 62%, segundo a FGV.

De acordo com uma pesquisa feita pela Forbes, 90% dos profissionais já tiveram líderes tóxicos e estiveram presentes em uma cultura que apresenta características de abuso de poder, comunicação violenta e excesso de controle.

Em razão disso, a evasão dos funcionários dentro das empresas que mantêm uma liderança tóxica está em 62%, segundo a FGV.

Para evitar o descontentamento dos colaboradores e garantir o sucesso empresarial dentro do mercado, o caminho indicado por especialistas é a liderança humanizada.

Visando melhorar o comprometimento, entusiasmo e o rendimento das equipes, essa iniciativa coloca o colaborador no centro da administração, não apenas modificando a forma de liderar, mas também fortalecendo os resultados organizacionais.

Esse tipo de orientação é uma das formas mais almejadas dentro do mundo corporativo, pois se trata de um diferencial competitivo, sendo capaz de reter talentos, fortalecer o nome da marca e melhorar o clima organizacional.

Para Fabiana Nunes, especialista em liderança, formatação de equipes e ex-executiva com histórico de burnout, a verdadeira liderança vai além dos números, tocando vidas, inspirando histórias e construindo legados.

Ela considera que a liderança humanizada começa com empatia, reconhecendo que cada membro da equipe tem sonhos, medos e ambições que merecem respeito e acolhimento.

“Minha jornada ensinou que líderes são mais fortes quando se permitem ser humanos. No mundo corporativo, ninguém alcança o topo sozinho”, diz.

A especialista também define que  liderar humanamente não é apenas um gesto altruísta, mas também uma estratégia poderosa para impulsionar o desempenho dos colaboradores.

Um estudo feito pela  Universidade de Warwick corrobora, constatando que a felicidade no trabalho aumenta a produtividade em até 12%. A empresa Leadership IQ, por exemplo, afirma que líderes ineficientes custam 7% do lucro das empresas.

Nunes finaliza dizendo que as empresas se ajustam a um mundo inconstante, e a liderança humanizada se destaca como um diferencial primordial, pois ao adotar uma postura empática, os líderes melhoram o desempenho individual e coletivo, garantindo um sucesso a longo prazo.

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